Chapecó é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Considerada a capital brasileira da agroindústria, possui 183.009 habitantes, portanto a 6º maior cidade do estado. Chapecó se localiza na região Oeste Catarinense, na inserção da bacia hidrográfica do Rio Uruguai, cujo curso define a divisa com o estado do Rio Grande do Sul. Os municípios vizinhos são basicamente distritos desmembrados, como Cordilheira Alta, Seara, Xaxim, Coronel Freitas e Nova Itaberaba.
Nevasca em Chapecó SC, foto histórica da década de 1960.
Se é para fazer frio, bem que podia ter mais graça.
Sou uma amante do chimarrão, esta bebida quente de inverno e verão. Chimarrão é uma tradição tão importante, tão forte, que a primeira coisa que recebi quando estava prestes a sair da casa dos meus pais foi uma garrafa térmica própria, cuia e bomba. Na tradição gaúcha, o guri(a) está pronto para viver o mundo e enfrentar a vida quando já possui a sua própria parafernália de mate.
Erva tem que ser forte, pura-folha, amarga, boa para um mate. Chimarrão não leva açúcar nem leite. Daí já se torna outra bebida, outra coisa. Mate deve ser amargo e com água quente, mas não fervendo, para não prejudicar o nosso estimado e único esôfago que temos. Se você quiser ervas de bom gosto, procure pela Fontana (pacote vermelho, pura folha), ou Madrugada (pacote amarelo, pura folha) ou outras puras folhas vendidas à granel na sua região. As ervas uruguaias geralmente são bueníssimas. Entretanto, sempre faça um rodízio de ervas. Aliás, faça um rodízio com tudo na vida: rodízio de água mineral, dentifrícios e outras substâncias de contato direto e constante com nosso organismo.
Volta e meia fazem uma reportagem sobre os benefícios do chimarrão. Como todas as cousas que vêm da terra, a erva-mate tem lá suas propriedades muito boas. Mas lembre-se que também tem cafeína (há quem diga que a mateína é, na verdade, cafeína) e pode viciar um pouco. Se há um vício “mais inocente” que me permito, é este.
Mas evite beber mais do que um litro de chimarrão por dia. Aí estará bueno.
Amargo doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno,
Que passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão.”
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